quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A doença da comparação.

Você já se pegou pensando como a roupa daquela menina é linda, como o cabelo dela é mais bonito que o seu, ou então como aquele cara é mais alto que você, como ele tem a capacidade de falar com mulheres, e você não tem tanta, ou de como a vida daquela outra pessoa é mais legal que a sua?
O exercício da comparação, no pior dos sentidos, sempre interfere na vida de muitas pessoas, ao longo do tempo vai se tornando comum e as vezes trágico.
Por não ter algo semelhante ou até igual o da outra pessoa, muitos ficam magoados, e passando o resto da vida se comparando inferior e vivendo na lamúria.
E é essa a questão, viver na lamúria. A pessoa vive para se queixar, vive para ficar chateado, e isso ocupa todo o seu tempo!
Além de ficar parada no tempo, sem se esforçar para melhorar, essa pessoa não observa que, mesmo diferente da vida alheia, a sua própria vida esconde belezas e alegrias que ela mesma não quer enxergar.
A lamentação e tristeza nos faz cegos às infinitas coisas boas que nossa vida nos proporciona.
Acordar e olhar para o céu lindo e azul, respirar profundamente e sentir o peito enchendo de ar, um telefonema ou uma mensagem de um amigo, seus estudos, sua família, você tem tudo, não precisa de mais nada.
A lamúria nos faz estagnados. Sem ter vontade de fazer nada.
A pena de sí próprio é um dos piores sentimentos que um homem pode ter, ela te faz relaxar pra vida, e passar a viver no conforto de apenas observar a vida dos outros.

Tenha força, corra atrás dos seus objetivos, aprecie a vida das pessoas, mas sem querer ter ela para você.



ps.: Dedico esse post a uma querida leitora que é meu empurrão para me livrar da preguiça de escrever no blog!

Um comentário:

  1. Aee, o que um empurrãozinho não faz.
    Obrigada pela dedicação, adorei o post.

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