domingo, 18 de julho de 2010

Quando não tem nada de bom pra dizer, não diga nada.

Adolescencia é uma fase difícil, não só difícil, como complicada e delicada. Eu, sempre tive uma boca grande, sempre falei o que me vinha a cabeça, mas foi na minha pré-adolescencia que comecei a me tornar uma boca grande com PHD. Falava de tudo e de todos, mas isso não seria um problema SE não fosse pelo fato de que tudo que eu falava era agressivo e critico, no pior sentido da palavra.
"Nossa q feio" "Olha o tamanho daquela cabeça" "Esse cara é muito chato" "Que 'mulé' feia" e assim por diante...
Meu pai um dia me disse "Rachel, quando não se tem nada de bom pra falar, não diga nada." Muitos anos se passaram, minha boca grande sempre me acompanhando, e junto dela, o conselho dos mais próximos "Um dia você ainda toma uma porrada por ser tão bocuda!". Mas eu continuei.
Até um momento de reflexão me dominar, nunca aquela frase do meu pai tinha feito tanto sentido, eu já havia perdido os escrupulos, eu silplesmente vomitava qualquer comentário, na sua maioria, comentários ofensivos, mas que pra mim eram absolutamente normais. Mas parando pra pensar, quem gosta de ser chamado de feio, cabeçudo, ou sei lá o que mais não é?
Mudar algo que já está viciado é difícil, estou policiando meus pensamentos e, se eu tiver algo de ruim pra falar, o comentario será jogado no vácuo destinado a maus pensamentos da minha mente, onde será deletado.

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